“Mãos, sentem o barro, textura, volume. Em segundos, sentem surgir outra coisa, é o encanto. O tempo, o vento, agora perdeu sua água, vem fogo, mais fogo, e de novo o mistério, de onde vem, e para onde...” (Pick) “Se tudo que muda lentamente se explica pela vida, tudo que muda velozmente se explica pelo fogo” (Gaston Bachelard – Psicanálise do fogo)
“Mãos, sentem o barro, textura, volume. Em segundos, sentem surgir outra coisa, é o encanto. O tempo, o vento, agora perdeu sua água, vem fogo, mais fogo, e de novo o mistério, de onde vem, e para onde...” (Pick) “Se tudo que muda lentamente se explica pela vida, tudo que muda velozmente se explica pelo fogo” (Gaston Bachelard – Psicanálise do fogo)
Como ceramista, Isabel trabalha desde 2005 desenvolvendo desde peças utilitárias em cerâmica, no torno de olaria ou nas diferentes técnicas de modelagem (acordelado, placas, ou criando moldes em gesso para a serialização de peças), como também peças artísticas, desenvolvendo técnicas de transferência de imagens e instalações artísticas. Na cerâmica artística, já criou séries de esculturas em pequeno formato, em sua grande maioria partindo de desenhos de figura humana, realizados quando ainda era estudante universitária. Na ocasião, a modelo era uma mulher de traços afrodescendente, rasgos étnicos que foram levados as peças modeladas no barro. À princípio, as pequenas esculturas tiveram series geométricas, como exemplo do painel “Mariquita da Niobe”, uma referência ao trabalho da artista Niobe Xandó.